quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

8 Premio Barco a vapor - 2012

Olá,

Estão abertas (e já faz um tempo) as inscrições para o prêmio Barco a vapor de literatura infantil e juvenil. O prazo máximo de envio de originais é o dia 16/01/2012. Um bom tempo para quem já tem o original pronto. Para quem não tem, talvez ainda dê para bolar algo e concorrer nas séries branca (leitor a partir de 6 anos - texto de 8 a 15 laudas) ou azul (leitor a partir de 8 anos - texto de 16 a 45 laudas).

Agora o prêmio: Publicação e adiantamento de direitos autorais ao vencedor de R$30.000,00.

Para mais informações acesse o site das edições SM: http://www.edicoessm.com.br/

Abraços
Thiago Rulius

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Você vai conhecer o homem dos seus sonhos

Você vai conhecer o homem dos seus sonhos é um filme de Woody Allen, e tem semelhanças com alguns de seus ultimos filmes. Quem gostou, por exemplo, de Meia Noite em Paris, deve gostar deste filme também (mas o Meia noite é melhor).

Mas estou recomendando este filme apenas para os leitores do blog que são escritores amadores e querem ir além. E recomendo porque uma das tramas do filme envolve o personagem Roy, escritor que fez algum sucesso em seu primeiro livro e não conseguiu repetir a façanha. Agora, está terminando outro livro e não sabe se ele emplacará. Como vive apenas da escrita, fica extremamente inseguro e ansioso enquanto negocia ou aguarda resposta da editora sobre seu original, além de ser cobrado pela esposa e sogra, agravando a crise que ele está passando.

Em resumo, não é um grande filme, mas tem algum atrativo para nós, envolvidos com a escrita. Assista.

Abraços
Thiago Rulius

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Resultado do Concurso de Contos Luis Jardim 2012

Pessoal, foi divulgado o resultado do concurso de contos Luis Jardim 2011, da prefeitura de Recife. Esse concurso não teve premiação em dinheiro nesta edição, mas aumentou o numero de autores premiados. E adivinhem: eu fui um deles!!!

Estou muito feliz com o resultado, acho que fui promovido de aspirante a escritor para escritor amador.
Já estou aqui esperando ansioso pelos trinta exemplares da antologia dados como prêmio a cada um dos autores.

Abaixo site com o resultado e lista de autores premiados:


CONCURSO DE CONTOS LUIS JARDIM DIVULGA VENCEDORES
17:28 Terça-feira, 29 de Novembro de 2011

O Concurso de Contos Luis Jardim, promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Biblioteca Popular de Casa Amarela, chega ao fim e divulga a lista dos ganhadores. A competição, que em 2011 chegou à sua nona edição, tem o objetivo de incentivar, descobrir e divulgar novos talentos na literatura pernambucana. Os 29 autores selecionados terão seus textos publicados na Coletânea do 9º Concurso de Contos da Biblioteca Popular de Casa Amarela, com edição de dois mil exemplares, cabendo a cada autor uma cota de trinta exemplares.

Confira os vencedores:

Ana Cristina Mendes Gomes – São Pedro de Aldeia/RJ
Conto: Colorau

André Telucazu Kondo – Caraguatatuba/SP
Conto: A pérola

Athos Ronaldo Miralha da Cunha – Santa Maria/RS
Conto: O outono de Pedro

Caio Henrique Solla – Sorocaba/SP
Conto: Ana

Carlos Alberto Melo – Recife/PE
Conto: Viagem inesperadamente romântica

Danilo Drumond Avelino – Belo Horizonte/MG
Conto: Fugindo da raia

Douglas Oliveira – Recife/PE
Conto: A maçaneta dourada

Ednaldo Bezerra – Recife/PE
Conto: A primeira vez

Eni Allgayer – Sapucaia do Sul/RS
Conto: Dia de cartomante

Evandro Figueiredo Cândido – Elói Mendes/MG
Conto: Chuva de domingo

Helton Reginaldo Cenci – Novo Hamburgo/RS
Conto: A borboleta

Henrique José da Silva Bon – Nova Friburgo/RJ
Título do trabalho: Déjà Vu

Ivanilson Martins da Silva – Olinda/PE
Conto: O último fado

Josafá Henrique Gomes – Recife/PE
Conto: Uma morte para Frida

José Antonio de Souza Neto – Belém/PA
Conto: Insurreição

Luís Fernando dos Reis Pereira – São Paulo/SP
Conto: Pepe

Luís Roberto de Souza Júnior – São Paulo/SP
Conto: Lonesome Town

Márcia Maracajá Pessoa Pereira ( Márcia Maracajá) – Recife/PE
Conto: Doce infância

Maurício Matos Cunha – São Gonçalo/RJ
Conto: Alegórica amásia

Odair Maurício de Albuquerque – Penápolis/SP
Conto: Na praia

Paulo Cezar de Oliveira Tórtora – Rio de Janeiro/RJ
Conto: Manhã de inverno

Priscila Lopes – Florianópolis/SC
Conto: Compondo amanhãs

Raimundo Nonato Albuquerque Silveira – Fortaleza/CE
Conto: Perícia médica

Rosmari Nervis de Souza – Assu/RN
Conto: Obediência

Sheila Venske Possamai – Rio Negrinho/SC
Conto: Corações de pedra

Thiago Alves da Costa – Sabará/MG
Conto: Traição

Valdení Venceslau Bevenut – Afogados da Ingazeira/PE
Conto: A carpideira

Valdir Moreira da Silva – Assu/RN
Conto: Levadinho

Viviane Maria Lima – São Paulo/SP
Conto: Rosália

Fonte: http://www.recife.pe.gov.br/2011/11/29/concurso_de_contos_luis_jardim_divulga_vencedores_179930.php

Abraços
Thiago rulius

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Forum das Letras 2011 - Cobertura

Depois de dois ou três anos esperando uma oportunidade, finalmente pude conhecer o Fórum das Letras de Ouro Preto, que encerrou ontem sua sétima edição, com o tema “Memória do esquecimento”.

O evento teve a duração de cinco dias, mas somente cheguei a Ouro Preto no segundo dia, logo assistindo ao debate “Escrever História para se livrar da memória”. Apesar do escritor Arnaldo Bloch ter se mostrado um tanto sem rumo, sempre retornando a histórias de família e do grupo Manchete, sem acrescentar muito conteúdo a discussão, os escritores Miguel Sanches Neto e Ronaldo Correia de Brito impuseram um alto nível, com a boa mediação de Suzana Vargas. Um belo cartão de visitas!

A continuação da programação de sábado trouxe um debate com o jornalista Marcelo Tas, do programa CQC, com a também muito boa mediação de João Alegria, lotando (e ultrapassando) a capacidade do belo e aconchegante cine Vila Rica. Apesar da falta de vínculo com o tema do Fórum das Letras, foi um bate-papo de ótimo nível, e que valeu o tema diferente, sem duvida. Se alguém foi até lá querendo ouvir piadinha, se frustrou.

Os intervalos entre debates tornavam-se curtos para as atividades que podiam ser feitas. Nno andar superior do cine Vila Rica (hall de entrada) os profissionais da livraria ligada ao evento atualizavam seu pequeno estande com as obras dos autores que haviam participado do ultimo debate, permitindo o manuseio, análise e compra destas obras (disponíveis para a maioria dos escritores, mas não todos). Podia-se ainda bater papo ou conseguir uma dedicatória de seu escritor preferido. Em paralelo, algumas atividades de dança, teatro e musica ocorriam na rua, em frente ao cine. Para quem não se interessava por nada disso, uma cafeteria também funcionava no hall do cinema.

O domingo trouxe talvez o debate mais atrativo para os interessados em história, com o nome “As Minas Gerais: 300 anos de aventura, literatura, cobiça e fé”, com a participação dos autores Frei Betto, Ivan Marques e Lucas Fugueiredo. Ivan concentrou-se nos escritores mineiros de várias gerações, enquanto Lucas e Frei Betto deram uma aula de história, contando curiosidades do tempo da exploração do ouro. Ao fim do ótimo debate, tive de me conter para não gastar demais, e me contentei com um livro do Lucas, que me concedeu uma dedicatória, muito solicito.

Retornei ao cine Vila Rica próximo as 20:00 para o debate “Imaginação e memória”, com Marina Colasanti, Mario Araujo e o francês Henri Loevenbruck. Não vinha entendendo o que dizia o francês, pois não havia tradução simultânea, e só no meio do debate descobri que havia um sistema portátil de som com fones disponível (o que não avisaram no início, em minha opinião uma pequena falha da organização). Acabei não assistindo a todo o debate por ter ficado de papo alguns minutos com o escritor Miguel Sanches Neto, que foi muito atencioso e fez uma dedicatória em seu livro que eu havia comprado no dia anterior. Aproveitei para falar sobre as poucas oficinas regulares que temos em BH (até onde sei a única é a do Letras e Ponto), e ele me contou que já ministrou oficinas na PUC da Praça da Liberdade com o Luiz Vilela. Como seria bom poder fazer uma oficina com um destes caras (Aproveitando, leiam o “Contos Eróticos” do Luiz Vilela). Conversamos ainda sobre o Suplemento Literário, e o Miguel se mostrou por dentro do
movimento em BH.

A segunda-feira era ainda o penúltimo dia de festival, porém era meu ultimo dia de participação. As 11:00 conheci o espaço Petrobrás (auditório bem menor que o Cine Vila Rica), onde assisti ao debate “A biblioteca é um mundo, o mundo é uma biblioteca”, e fiquei entusiasmado com o caso de sucesso de Luiz Amorim com seu açougue cultural (ele é açougueiro), além do projeto de distribuir livros nos pontos de ônibus de Brasilia. O escritor Carlos Liscano (presidente da biblioteca nacional do Uruguai) também teve uma participação de destaque, o que me fez lamentar não encontrar seu livro ao fim do debate “Memória, história e narrativa” realizado as 15:00 novamente no Cine Vila Rica, onde Carlos contou alguns detalhes sobre a produção de um de seus livros, escrito durante os treze anos em que ele esteve preso pela ditadura uruguaia. Ainda em relação ao debate das 15:00, ele foi seguramente o pior dos que participei no festival, com a escritora Maria José Silveira lendo um texto enorme e bastante enfadonho em resposta a primeira pergunta da mediadora Guiomar de Grammont, que em minha opinião conduziu este debate de maneira um tanto insatisfatória, com uma apresentação improvisada dos autores e perguntas pouco objetivas, o que fazia com que eles falassem de assuntos aleatórios.

Retornei a Belo Horizonte na tarde de segunda-feira, lamentando ter perdido os debates “Memória, filosofia e ficção”, realizado ainda na segunda, e “Como publicar e divulgar o primeiro livro”, debate que fecharia o evento na terça-feira (se considerarmos apenas os debates) e que, acredito, atrairia muito publico se houvesse sido colocado em um momento mais adequado do calendário do Fórum, pois a maioria do publico é jovem e muitos (como eu) devem sonhar em publicar seu livro.

Agora, vamos aguardar a bienal do livro de Minas Gerais e o Fórum das Letras de 2012.

Abraços
Thiago Rulius

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Forum das Letras 2011

Já estão abertas as inscrições para o Forum das Letras 2011, em Ouro Preto/MG.
Mais de sessenta autores também já estão confirmados, entre eles Arthur Dapieve, Henri Loevenbruck, Marcelo Tas, Marina Colasanti e Rubem Alves, para citar os mais famosos.

Acesse o site oficial do evento e faça sua inscrição: http://www.forumdasletras.ufop.br/

Para hospedagem, acesse o site oficial de turismo de Ouro Preto: http://www.ouropreto.org.br/

Eu estarei por lá, e caso consiga acesso a internet farei a cobertura de parte do evento aqui no blog. Se não for possível, contem pelo menos com uma resenha e algumas fotos quando eu voltar.

Abraços
Thiago Rulius

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Métodos para desenvolvimento de texto

Olá.

Não é novidade que muitos escritores se enrolam enquanto desenvolvem seus romances. Acho que a maioria passa por estas dificuldades, tanto por falta de informação quanto de organização.

Vejam meu caso: Após uma fase muito produtiva, meu texto ficou meio "agarrado" nas ultimas semanas. Apesar de ter me estruturado antes de começar a escrever, criando uma espécie de resumo por tópicos e ter melhorado este resumo com modificações (especialmente de trama) por algumas vezes, eu falhei em alguns pontos após esta etapa.

Pude perceber devido ao hábito de fazer cópias do arquivo texto do romance antes de fazer modificações de maior calibre. Além da óbvia vantagem de não perder o conteúdo produzido anteriormente, por manter as versões anteriores do texto, esta técnica  te permite também ver o quanto você está desperdiçando trabalho reescrevendo trechos ou capítulos inteiros de seu romance.

Então, para ajudar aos escritores que tem visitado o blog a serem mais produtivos e errarem menos na produção de seus textos, coloco abaixo dois links do blog Letras Elétricas com dicas relacionadas a produção destes textos. O autor, José Geraldo, chamou estes métodos de Método Cebola e Método Quebra-Cabeças.

Uma boa dica de um destes textos que não segui (por desconhecer a época) e que poderia ter evitado a minha paralisia dos últimos dias: Escrever as primeiras páginas do romance após a conclusão dos resumos para amadurecer a trama e os personagens, e então retornar mais uma vez ao resumo e fazer novos ajustes e melhorias ali, e não no texto já escrito, reduzindo o retrabalho.

Conhece outros métodos? Deixe um comentário.

Abraços
Thiago Rulius

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Cartas a um jovem escritor - Mario Vargas Llosa

Existem vários livros de cartas por aí, geralmente com a correspondência entre alguém já consolidado em sua área de atuação e outro ainda inexperiente, ou pouco experiente. Estes livros cobrem diversos assuntos como culinária, religião, empreendedorismo, profissões variadas e é claro, literatura.

No caso da literatura, conheço dois títulos (de mesmo nome): Cartas a um Jovem escritor, da correspondência entre Mario de Andrade e o então jovem Fernando Sabino, e Cartas a um Jovem Escritor, de Mario Vargas Llosa. Tive a oportunidade de ler ambos e considero o ultimo muito superior ao primeiro, então vou me concentrar neste.

Em Cartas a um Jovem Escritor, Mario Vargas Llosa começa com um panorama geral do processo de escrita e um pouco da vida de um escritor. Vocação, fontes de idéias, trabalho solitário, leitura, autenticidade, etc. Este é a parte mais curta do livro, porém tem conteúdo para muita reflexão, e talvez seja a parte do livro que mais me agradou.

Depois, ele entra com capítulos sobre peculiaridades do trabalho de escrita e prática literária: Persuasão, estilo, narração e tempo. A partir daqui, o livro se torna mais objetivo, e Llosa avalia aspectos do romance, e passa a utilizar vários exemplos de livros de escritores como Melville, Flaubert, Hemingway, Faulkner, entre vários outros. Vários romances destes autores são citados com detalhes, e sua lista de títulos aguardando leitura vai aumentar, pois sem duvida você vai querer conhecer as técnicas citadas com maior detalhe, “in loco”.

Por último, são apresentadas técnicas de narração, que costumam variar em nomes, mas que aparecem no livro como Caixa chinesa, Dado Escondido e Vasos comunicantes. Você talvez reconhecerá estas técnicas em livros lidos no passado, onde durante a leitura talvez não tenha se apercebido da intencionalidade de uso de tais técnicas. Nestes últimos capítulos permanecem os detalhes e exemplos utilizando grandes romances da literatura mundial.

Quanto aos livros que cita, Llosa faz comentários sobre o autor, e diz sem nenhuma enrolação se aquele lhe agrada ou não, o que é legal, pois muitas vezes as criticas negativas são evitadas, o que não acontece neste livro.

Recomendo. Abaixo alguns curtos trechos do livro e a ficha para quem quiser comprar o seu.

Trecho do primeiro capitulo de Cartas a um Jovem Escritor, de Mario Vargas Llosa
“Talvez o atributo principal da vocação literária seja o fato de que quem a possui vivencia o exercício dessa vocação como a sua melhor recompensa, muito, muito superior a qualquer coisa que pudesse obter como conseqüência de seus frutos. Esta é uma certeza que tenho entre as minhas muitas duvidas quanto a vocação literária: o escritor sente intimamente que escrever é a melhor coisa que jamais lhe aconteceu, e pode acontecer, pois escrever significa para ele a melhor maneira possível de viver, independente dos resultados sociais, políticos ou financeiros que possa alcançar com o que escreve.”

Trecho do segundo capitulo de Cartas a um Jovem Escritor, de Mario Vargas Llosa, sobre os temas de ficção.
“Atrevo-me a ir um pouco além na discussão dos temas de ficção. O escritor não escolhe seus temas: é escolhido por eles. Escreve sobre certos assuntos porque certas coisas se passaram com ele. Na escolha de um tema, a liberdade do autor é relativa, talvez inexistente. De toda maneira, incomparavelmente menor do que a que tange à forma literária, onde, me parece, a liberdade – a responsabilidade – do escritor é total. A minha impressão é de que a vida – palavra de peso, estou ciente – lhe impõe os temas através de certas experiências que ficam registradas em seu consciente ou subconsciente e que depois o compelem a livrar-se delas transformando-as em histórias. Nem é preciso buscar exemplos de como os temas da vida se impõem aos escritores através da experiência, porque todos os testemunhos costumam coincidir neste ponto: essa história, esse personagem, essa situação, esse mistério me perseguiu, me obcecou, me importunou como uma exigência vinda do íntimo da minha natureza, e tive que escrevê-la para me ver livre dela...”

Trecho do quarto capitulo de Cartas a um Jovem Escritor, de Mario Vargas Llosa, sobre o estilo.
“A verdade é que essas palavras são as histórias que contam. Conseqüentemente, quando um escritor toma de empréstimo um estilo, a literatura produzida soa falsa, uma mera caricatura. Depois de Borges, García Márquez é o escritor mais imitado da língua espanhola, e embora alguns de seus discípulos tenham se saído bem – isto é, tenham atraído muitos leitores -, a obra, independente do cuidado do discípulo, não adquire vida própria e sua natureza secundária e artificial fica logo evidente. A literatura é puro artifício, mas a boa literatura é capaz de ocultar tal fato, enquanto a medíocre o delata.
 

Embora me pareça já lhe ter dito, com o acima, tudo que sei sobre estilo, como sua carta pede conselhos práticos, dou a você este: já que não é possível sem um romancista sem ter um estilo coerente e necessário, e visto que você deseja sê-lo, busque e encontre o seu estilo. Leia muitíssimo, porque é impossível  ter uma linguagem rica e desenvolta sem ler um bocado de boa literatura, e tente, com todas as suas forças, pois não é tão fácil assim, evitar imitar os estilos dos escritores que admira e que lhe ensinaram a amar a literatura. Imite-os em tudo o mais: na devoção, na dedicação, na disciplina, nos hábitos, e adote, se julgá-las válidas, as suas convicções. Tente, porém, fugir da reprodução mecânica dos padrões e ritmos da escrita de terceiros, pois se você não for capaz de desenvolver um estilo pessoal, aquele que mais convém ao que você pretende contar, suas histórias dificilmente conseguirão se embeber do poder de persuasão que as fará viver.”


Cartas a um Jovem Escritor (tradução de Cartas a um joven novelista)
Mario Vargas Llosa
ISBN: 10 - 85-352-2110-7
Ano: 2006 (Brasil). Original de 1997

domingo, 18 de setembro de 2011

Reflexões relacionadas a escrita

Veja matéria completa da revista língua, relacionada a escrita criativa e produção de textos, com entrevista a professores e profissionais ligados a cursos de escrita criativa. O artigo inclui também algumas citações de autores da literatura nacional e mundial.

Para ler a matéria clique aqui.

Abraços
Thiago Rulius

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Concurso Nacional de Literatura João-de-Barro 2011

 Concurso Nacional de Literatura João-de-Barro


Estão abertas as inscrições, de 01 a 31 de outubro, para a edição 2011 do Concurso Nacional de Literatura João-de-Barro, promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC).

O João-de-Barro tem o objetivo de valorizar a literatura produzida para crianças e jovens, bem como revelar talentos nesse segmento. Em 2011, o Concurso apresenta novo conceito. Será premiado o melhor livro inédito, escrito em língua portuguesa, com texto e projeto gráfico completo, destinado a crianças e/ou jovens.

O autor da obra vencedora receberá R$ 20 mil, além de uma viagem a Bologna, na Itália, para participar da 49ª Bologna Children´s Book Fair, o maior evento internacional dedicado à literatura infantil e juvenil, que será realizado de 19 a 22 de março de 2012.

Como se inscrever

As inscrições podem ser realizadas até 31 de outubro de 2011, de terça a sexta, exceto feriados, das 9 às 17h, pessoalmente na Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte, ou enviadas por sedex para a Rua Carangola, 288, térreo, Santo Antônio, Belo Horizonte/MG - CEP: 30330-240.

A ficha de inscrição e a relação de toda a documentação solicitada aos candidatos estarão disponíveis no site da FMC (www.pbh.gov.br/cultura), anexos ao edital, que poderá ser acessado por meio do link Licitações e Editais, a partir do dia 1º de setembro.

Avaliação e Julgamento

A avaliação da obras inscritas será feita em duas etapas. Primeiramente, será realizada a conferência dos documentos exigidos no edital, que revelará quais são as obras habilitadas para o julgamento. A lista com a relação das obras inabilitadas será divulgada até 11 de novembro.

Na sequência, um júri composto por três especialistas em literatura, nomeados pela FMC, vai avaliar e julgar as obras, elegendo a vencedora do concurso. O resultado será divulgado no Diário Oficial do Município de Belo Horizonte e no site da FMC (www.pbh.gov.br/cultura), até 27 de janeiro de 2012.

Fonte: Guia Entrada Franca
http://www.guiaentradafranca.com.br/cursos-concursos.php?idUrl=2237

domingo, 4 de setembro de 2011

Rumos da literatura para jovens (mesa redonda) - Cobertura do Salão do livro infantil e juvenil de Minas Gerais

Mesa redonda: Rumos da literatura para jovens
Participantes: Luis Giffoni, Ligia Cademartori e Vera Maria Tietzmann.
Mediação: Maria Zélia Versiani
Local: Salão do livro infantil e juvenil de Minas Gerias 2011


No ultimo sábado retornei ao Salão do livro infantil e juvenil de Minas Gerais, para assistir a mesa redonda Rumos da Literatura para Jovens. Fui como um curioso, sem a certeza de que a “pauta” da mesa pudesse ser aplicada ao meu trabalho como escritor amador. Nunca produzi texto algum que possa ser classificado como literatura infantil ou juvenil.

Com o início da discussão pude perceber que o tema interessaria a qualquer escritor. Ligia Cademartori foi a primeira a se manifestar, questionando a existência de uma “literatura juvenil”. E o debate correu muito neste caminho. Crianças lêem literatura infantil, claro. Mas, e os jovens? Lêem o que chamamos de literatura juvenil, mas também lêem livros para adultos. Ligia ainda citou casos de escritores como Luiz Ruffato e João Paulo Cuenca (entre outros), que ela conversou no passado e perguntou sobre livros que marcaram a entrada deles para o mundo literário. Não o primeiro livro que eles leram, mas o primeiro livro marcante, que fez diferença: segundo ela todos responderam títulos para adultos, lidos na adolescência. E aí, pensando no meu caso, foi à mesma coisa. A escola me mandou ler alguns livros de adolescentes, que hoje já nem me recordo mais, pois eram livros fracos e/ou de pouco conteúdo. E hoje ainda me lembro de alguns livros infantis que me marcaram, e depois destes tenho recordações claras somente dos livros para adultos.

Talvez a categoria de livros juvenis, como alguém disse por lá, só exista movida pelas compras destes livros pelas escolas. Se estas comprassem livros para adultos, estariam fazendo muito mais tanto para os alunos quanto para a literatura em geral, e desta forma trazendo os jovens para o mundo da literatura de forma mais eficaz (devido a qualidade e interesse das obras adultas). Como disse (e muito bem) o Luis Giffoni, em relação aos jovens terem de ler livros infantis muitas vezes de péssima qualidade e conteúdo (não exatamente com estas palavras): O jovem de dezesseis anos tem maturidade suficiente para ajudar a decidir o destino do país, mas literariamente não pode decidir o próprio destino. Para exemplificar os livros juvenis de baixa qualidade ou nonsense, ele citou um livro com um titulo do tipo Machado de Assis contado por vampiros. É mole? Isso espanta qualquer um. Outra colocação muito pertinente do Luis foi o fato destes livros juvenis não tratarem com profundidade temas como sexo e morte, que obviamente interessa (e muito) aos jovens.

A conclusão é que os jovens podem ser considerados como adultos, e por isso tem condições de ler literatura adulta e livros em texto integral, sem precisar de adaptações (estas válidas em especial para introduzir crianças no mundo literário). O tamanho do livro, quando este agrada ao leitor, não assusta. Eu mesmo li O Senhor dos anéis, com as suas mais de mil páginas, aos treze anos, e o que tem de jovem que leu a série Harry Potter inteira por aí, não é brincadeira.

Então, vamos refletir sobre este assunto?

Voltando ao salão, ainda ocorrerão outras mesas redondas no Salão do livro infantil e juvenil de Minas Gerais. Vamos aproveitar. Espero cobrir mais mesas redondas ou bate-papo com autores. Aguardem novidades.

Para ver a programação no site oficial do evento clique aqui.

Abraços.
Thiago Rulius

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Entrevista - Felipe Colbert - Escritor


Pessoal, conheci (virtualmente) o escritor Felipe Colbert poucos meses após o lançamento de seu livro "A Entrevista Ininterrupta", em um forum de escrita do orkut. Ele era um dos poucos membros da comunidade que tinha um livro publicado, mas nem por isso deixou de ajudar a todos com paciência e disponibilidade. Neste dia decidi que leria seu livro, o que fiz cerca de um mês atrás. Após terminar a leitura, decidi procurá-lo para tentar uma entrevista para o Papolivro, e ele aceitou participar com muito boa vontade.


Fico feliz que ele possa compartilhar seu conhecimento conosco, e peço a todos que apreciem as dicas e que façam uma degustação da obra deste escritor da nova geração.


Papolivro: Olá Felipe! Obrigado por conceder esta entrevista ao blog Papolivro.

Felipe Colbert: Eu é que agradeço! É sempre bom ter sites bacanas que movimentam a literatura brasileira, como este.


Papolivro: Qual foi o gatilho para que você bolasse a idéia de "A Entrevista Ininterrupta"?

Felipe Colbert: A idéia surgiu em uma das viagens em que fiz do Rio de Janeiro para São Paulo, onde moro atualmente. Sempre fui aficcionado por thrillers, seja na literatura ou cinema, assim como notícias que envolvem o show-business. Eu procurava uma história que transmitisse angústia do princípio ao fim, e logo surgiu a idéia de "prender" a atenção do leitor através de uma situação inusitada que não estamos acostumados a ver em nosso país, como atentados a bomba. A originalidade ficou por conta de inserir elementos curiosos como um apresentador de talk-show e mitologia. Daí, para a construção da premissa, foi só uma questão de colocar tudo no papel.


Papolivro: Como funciona o seu processo criativo? Tem algum método? Como manter a produtividade e encontrar tempo na correria do dia a dia?

Felipe Colbert: Basta uma palavra: disciplina. Creio que todo autor deve levar em conta que tem um compromisso com os leitores e com ele mesmo. Quanto ao processo criativo, é estar atento ao que acontece à sua volta. E pesquisa, muita pesquisa. O autor deve estar sempre em movimento, buscando aprendizado. Hoje a internet é a fonte da juventude que todos procuravam, pode inclusive carrega-la debaixo do braço, através de tablets. Mas, realmente, o que mais me inspira é visitar uma livraria, onde me sinto em casa.


Papolivro: Como funcionou o trabalho de pesquisa para montar o cenário do talk show em "A entrevista ininterrupta"? A apresentadora Leila Ferreira, citada por você nos agradecimentos, foi entrevistada?

Felipe Colbert: Sim, porém naquela época conversamos apenas pelo telefone. Eu sabia que a Leila possuía um programa de entrevistas na Globo Minas. Coletando material sobre apresentadores no Brasil, acabei encontrando o livro que ela publicou com suas melhores entrevistas. Era justamente o material que eu precisava. Entrei em contato com ela, que foi bastante gentil em me auxiliar. Quanto aos cenários, já estive dentro da Rede Globo algumas vezes, e sempre fui observador. Em certa época de minha vida fiz pequenas participações em novelas e programas de auditório. Isso ajudou bastante.


Papolivro: Você contou uma vez, se não me engano no forum da comunidade NEB (orkut), que contratou alguém para uma leitura crítica de seu original. Como foi o resultado desta avaliação? Que tipo de melhorias e evoluções você fez no texto a partir dos apontamentos recebidos?

Felipe Colbert: Leitura crítica é essencial, não importa em que nível de escrita o autor esteja. Ela ajuda a reparar pequenos defeitos na história ou até mesmo a reescrevê-la completamente. Por sorte tive boa receptividade do meu manuscrito, mas infelizmente isso não acontece com todos. Por isso o autor tem que ter em mente que deve produzir o melhor que conseguir. E investir nisso. Revisão, leitura crítica e tradução (se objetivar o mercado exterior) são essenciais. Nunca encaminhe um original para uma editora se não seguir estes passos.


Papolivro: Ouvimos sempre comentários em relação as mudanças que o livro pode sofrer pela editora, de conteúdo, titulo e capa. Mas acreditando que a editora tem uma vivência em relação a mercado, podemos concluir que estas sempre serão no sentido de melhorar a obra. Você viveu esta situação? Em caso positivo, como avalia as mudanças?

Felipe Colbert: Fui bastante feliz em ser contratado por uma editora como a Novo Século. O autor deve se concentrar em escrever, não na produção do livro. Quando seu original vai para a produção, basta acompanhar e opinar. A editora possui profissionais qualificados que farão o melhor possível pelo seu trabalho. Em relação ao nome, foi definido durante o processo de escrita e não houve alteração. Acabei acertando. Meu conselho é: escute seu editor, converse com ele. Mostre que você está interessado no trabalho da editora (assim como ela está no seu), mas não interfira. E nunca afaste o contato.


Papolivro: Falando na Novo Século (editora): Me parece ter uma boa distribuição, inclusive com autores com grande vendagem de livros ajudando a "abrir caminho", como o André Vianco. Pergunta: Como foi o tratamento a você, enquanto escritor estreante?

Felipe Colbert: Com muita proximidade e troca de idéias. A Novo Século tem este diferencial, em apostar no escritor iniciante. Meu editor sempre me recebeu na sala dele, conversamos bastante, construímos uma relação de confiança entre ambos. Quanto ao Vianco, certamente é um exemplo a ser seguido. Creio que ele contribuiu tanto para a NS quanto o inverso. Às vezes nos encontramos em eventos literários, batemos papo. Um cara simples, carismático e talentoso. E batalhador. Acho que o sucesso trilha o caminho de gente como ele.


Papolivro: Teria alguma dica especial para deixar para os escritores ainda não publicados quando resolverem enviar seus originais? Que dicas considera essenciais para que o novo autor consiga publicar seu primeiro livro?

Felipe Colbert: Nunca encaminhe um original se não achar que fez o melhor possível. Faça a revisão e análise crítica. Mais do que isso... saiba aceitar críticas, elas o acompanharão durante muito tempo. Procure estar presente em eventos literários, conheça o mercado. Se tiver condições, faça cursos, assista palestras e se especialize com um coaching literário. E o mais importante: nunca desista.


Papolivro: Como está o desenvolvimento do novo livro? Pode adiantar algo para os leitores do Papolivro?

Felipe Colbert: Acabei de terminar meu livro (Ponto Cego) após uma longa parceria que fiz com James McSill, assessor literário internacional. O produto não poderia ter ficado melhor! Estou publicando aqui no Brasil pela Novo Século e em Portugal pela Universus. Já planejo o terceiro livro, mas ainda não iniciei de fato, estou apenas no esboço. No momento me dedico a trabalhos paralelos, como a presença de eventos literários e o projeto que toco com outros cinco autores, chamado República dos Escritores (http://www.republicadosescritores.com.br). Vale a pena dar uma visitada no site, é um projeto ousado que busca conciliar trabalhos sociais com divulgações de obras de vários autores, nunca feito antes no Brasil.


Papolivro: Felipe, obrigado por responder a esta entrevista e ajudar a esclarecer estas duvidas. Fique a vontade para deixar os seus contatos. Um abraço!

Felipe Colbert: Quem quiser me contatar pode acessar meu site oficial (http://www.felipecolbert.com.br) ou me adicionar através do Facebook e Twitter (@felipecolbert). Estou sempre à disposição para conversar com jovens autores ou quem pretende ingressar neste maravilhoso mundo da literatura de entretenimento. Obrigado pela entrevista e abraços a todos os leitores!


Não deixem de conhecer o trabalho do Felipe.
Acessem o site http://www.felipecolbert.com.br/

Abraços
Thiago Rulius

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Salão do Livro Infantil e Juvenil de MG - 2011


Salão do Livro Infantil e Juvenil de MG - 2011

Acontece em BH, na Serraria Souza Pinto de 01/09/2011 a 11/09/2011 o Salão do Livro Infantil e Juvenil de MG. A programação do evento já está disponível na site oficial do evento e inclui lançamentos de livros, oficinas, rodas de leitura, bate-papo com autores e outras atrações.

As oficinas já estão com as inscrições abertas, e são as seguintes:

Oficina “Ler e Contar Histórias”, com Tino Freitas
Datas: 2/09 – Módulo I / 3/09 – Módulo II / 4/09 – Módulo III
Horário: 14h
Duração: 3 horas
Local: Sala de Oficinas
Publico/classificação: Acima de 18 anos (professores, bibliotecários, universitários, mediadores e interessados em multiplicar sua paixão pela leitura).
Valor: R$ 25,00

Oficina “A Arte de Contar Histórias”, com Rosana Mont´Alverne
Datas: 3/09 – Módulo I / 4/09 – Módulo II
Horário: 10h30
Duração: 4 horas, divididas em dois módulos
Local: Sala de Oficinas
Publico/classificação: Acima de 18 anos (professores, bibliotecários, universitários, mediadores e interessados em multiplicar sua paixão pela leitura).
Promoção: Editora Aletria
Valor: R$ 25,00

Oficina “Capas Literárias”, com Léo Piló
Datas: 5/09 e 6/09
Horário: 9h30
Duração: 2 horas
Local: Sala de Oficinas
Publico/classificação: Crianças e Jovens
Gratuita

Oficina “Explorando Imagens”, com Marilda Castanha e Nelson Cruz
Datas: 5/09 – Módulo I / 6/09 – Módulo II / 7/09 – Módulo III
Horário: 14h
Duração: 3 horas
Local: Sala de Oficinas
Publico/classificação: A partir de 15 anos
Valor: R$ 25,00

Oficina “A Galera do Zé”, com as autoras Cláudia Lambert e Rosana Deslandes
Data: 6/09
Horário: 19h
Duração: 1 hora
Local: Estande da Uni Duni Editora
Publico/classificação: Livre
Gratuita

Oficina de cores, com a ilustradora Amarilis Bracher
Data: 7/09
Horário: 16h
Duração: 1 hora
Local: Estande da Uni Duni Editora
Publico/classificação: Livre
Gratuita

Oficina de Modelagem, com o plástico Marcelo Xavier
Data: 8/09
Horário: 9h30
Duração: 2 horas
Local: Sala de Oficinas
Publico/classificação: Crianças e Jovens
Gratuita

Oficina de Modelagem, com o plástico Marcelo Xavier (adultos)
Datas: 8/09 – Módulo I / 9/09 – Módulo II / 10/09 – Módulo III
Horário: 18h
Duração: 2 horas
Local: Sala de Oficinas
Publico/classificação: Acima de 18 anos
Valor: R$ 25,00

Oficina “Trabalhando com Poemas”, com o escritor Ronald Claver
Datas: 8/09 – Módulo I / 9/09 – Módulo II / 10/09 – Módulo III
Horário: 14h
Duração: 3 horas
Local: Sala de Oficinas
Publico/classificação: Acima de 15 anos
Valor: R$ 25,00

Oficina “Dobraduras e Diabruras”, com Cristina Barbosa e Eduardo Flores
Data: 9/09
Horário: 9h30
Duração: 2 horas
Local: Sala de Oficinas
Publico/classificação: Livre
Promoção: Editora Aletria
Gratuita

Oficina com Sílvia Maneira, autora do Livro “Uma tarde do Barulho, com a presença do autor e ilustrar Cláudio Martins
Data: 10/09
Horário: 15h30
Duração: 1 hora
Local: Estande da Uni Duni Editora
Publico/classificação: Livre
Gratuita

Confira os detalhes aqui.
O dinheiro pago na inscrição das oficinas pode ser revertido em compras de livros (confira regulamento no site oficial)

O site oficial do evento é http://www.salaodolivro.com.br/

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

As oficinas de BH

O Letras e ponto (www.letraseponto.com.br) está com inscrições abertas para as suas oficinas de Contos, Literatura e Roteiros. Quem tem interesse, não perca a chance. Afinal quem mora em BH sabe que por aqui esse tipo de curso não acontece todo dia.

Já participei da oficina de contos no semestre passado. É uma grande oportunidade de produzir mais e receber avaliação de um grupo de pessoas que não vão ter dó de apontar as falhas do seu texto. Mas cabe a você escritor ter capacidade de reconhecer estas falhas e evoluir.

Caso saibam de outros cursos relacionados em BH, por favor comentem.

Abraços
Thiago Rulius

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Revista Literatura - Auto-publicação

A revista literatura trouxe este mês um artigo sobre auto-publicação.



A matéria inclui o case de Eduardo Spohr e seu livro A Batalha do Apocalipse, além de alguns links interessantes.

Para ler o artigo acesse o link abaixo:
http://conhecimentopratico.uol.com.br/literatura/figuras-linguagem/37/artigo225049-1.asp

Abraços
Thiago Rulius


quinta-feira, 28 de julho de 2011

Coleção Guias do Escritor

A editora Autêntica (através do selo Gutenberg) lançou a coleção Guias do Escritor, composta de três livros para auxilio ao escritor. São eles:

  • Como escrever diálogos: A arte de desenvolver o diálogo no romance e no conto.
  • Como narrar uma história: Da imaginação à escrita: Todos os passos para transformar uma idéia num romance ou conto.
  • Como escrever textos técnicos e profissionais: Todas as orientações para elaborar relatórios, cartas e documentos eficazes.
Veja maiores detalhes no site da coleção, clicando aqui.

Boa leitura!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Que tal se tornar um autor publicado participando de uma antologia?

Você não acha uma boa idéia?

Eu acho. Na maioria das antologias você não entra com dinheiro nenhum, divide a divulgação com os outros autores participantes e ainda tem seu trabalho avaliado gratuitamente, o que pode lhe ajudar a saber se você está no caminho certo. E mais: Você poderá medir a receptividade do publico em relação ao seu texto.

Eu ainda não participei de nenhuma, mas estou me preparando para tentar uma estréia. Vai que dá certo, não é? Isso me deixaria mais confiante em relação ao romance que estou escrevendo.

Obviamente, se entrar nessa, participe e ajude a divulgar a obra. Isso também faz parte do trabalho de um escritor que quer dar certo.

Veja abaixo algumas editoras que estão com antologias em aberto:

OBS: Leia o regulamento para participação e só depois decida se vai participar. As regras variam. A Andross, por exemplo, exige do escritor a venda de um pequeno número de exemplares. Acho interessante procurar um livro destas editoras para medir a qualidade da obra impressa também.

Boa sorte e mãos a obra.

Abraços
Thiago Rulius

domingo, 17 de julho de 2011

Angústia - Stephen King


Terminei de ler o livro "Angústia" do Stephen King este fim de semana, e queria recomendá-lo a vocês. Para quem nunca leu este autor, o cara é considerado por muitos como o rei do suspense, e nisso ele é realmente muito bom.

Vários de seus livros já viraram filmes, e o "Angústia" não é excessão: O filme saiu em 1990 (fonte:http://www.interfilmes.com/filme_13788_louca.obsessao.html) com o nome "Louca Obsessão". É um suspense muito bom, e não se preocupem, não é filme de botar medo em ninguém. A atriz Kathy Bates ganhou com este filme o oscar de melhor atriz.



Mas estou recomendando este livro por um motivo especial: O fato do personagem principal, Paul Sheldon, ser um escritor. No livro tem várias passagens onde ele comenta (ou pensa) sobre seus métodos de escrita, produtividade, manias, e muitas outras curiosidades relacionadas a sua profissão, que tornam o livro ainda mais interessantes para aqueles que, como eu, são escritores amadores (ou candidatos), publicados ou não.

Fica a dica deste livro que, infelizmente, está esgotado. Mas pode ser achado em boas bibliotecas e sebos. Existem alguns a venda na estante virtual (http://www.estantevirtual.com.br/).

A versão original do livro (e filme) em inglês tem o nome Misery.

Abraços e boa leitura.
Thiago Rulius

domingo, 10 de julho de 2011

Prêmio SESC de Literatura 2011/2012

Fonte: http://www.sesc.com.br/premiosesc/premio.html

O PRÊMIO

Revelar novos talentos e promover a literatura nacional são propósitos do Prêmio SESC de Literatura. Lançado pelo SESC em 2003, o concurso identifica escritores inéditos, cujas obras possuam qualidade literária para edição e circulação nacional. Além da divulgação das obras, o Prêmio SESC também abre uma porta do mercado editorial aos estreantes: os livros vencedores são publicados pela editora Record e distribuídos para toda a rede de bibliotecas e salas de leitura do SESC e SENAC em todo o país. Mais do que oferecer uma oportunidade a novos escritores, o Prêmio SESC de Literatura cumpre um importante papel na área de cultura, proporcionando uma renovação no panorama editorial brasileiro.

PARTICIPE

Aos autores iniciantes, que ainda não tiveram chance de mostrar ao público suas idéias e sua criação, este é o caminho. As inscrições para o Prêmio SESC de Literatura são gratuitas e aceitas em todo o Brasil. Basta procurar a unidade mais próxima do SESC na sua cidade. Cada concorrente pode participar com uma obra, nas categorias conto e romance. O vencedor terá seu livro publicado e distribuído pela editora Record. Participe! Esta pode ser a chance de sua obra chegar às principais livrarias do país. Confira as regras do concurso no edital.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Aumentando nossas chances no mercado

Olá pessoal,

Cerca de cinco anos atrás, descobri um livro que, de todos que já li relacionados a publicação, foi o mais importante, não só pelo conteúdo "técnico", mas também pela sinceridade da autora, que coloca tudo de maneira direta e objetiva.

O nome do livro é "Escreva seu Livro - Guia prático de edição e publicação", da escritora e editora Laura Bacellar.

Laura também mantém o site www.escrevaseulivro.com.br, que tem muito material e serve como uma prévia do livro.

Segue abaixo um link do site da Laura, para um post de nome "Movimento em prol dos escritores brasileiros desconhecidos". O texto cita os problemas que existem no mercado editorial em relação a espaço para publicação e divulgação de novos autores, e depois dá sugestões de atitudes que podemos tomar para começar a mudar esta situação, em vez de ficar só reclamando.

Nós podemos fazer este mercado girar.

Clique aqui para ler o artigo completo.


Abraços.
Thiago Rulius

sábado, 25 de junho de 2011

Degustação de Contos - Érico Veríssimo

Estava lendo ontem um livro da coleção "Para gostar de ler". Li um conto do Érico Veríssimo que achei excelente, dos melhores que já li. Resolvi procurar e encontrei-o na integra em um site, então passo aqui o link para vocês.

O nome do conto é Os devaneios do general.

Abraços
Thiago Rulius

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Prêmios Culturais SESC-DF 2011

Estão abertas as inscrições para a edição 2011 dos prêmios culturais promovidos pelo SESC-DF. Estas podem ser feitas até o dia 29 de julho nas unidades do SESC ou pelos correios, gratuitamente.

Temos as segintes modalidades literárias: Poesia, Contos e Contos infantis.

Prêmio: Publicação e prêmio em dinheiro.

Veja o regulamento completo e outras informações clicando aqui.

domingo, 19 de junho de 2011

Os melhores livros de relato de viagem do Brasil

Não dá pra viajar o tempo todo. Aliás, para quase todo mundo, só dá pra viajar de vez em quando. Claro, com um pouco de disposição dá pra visitar uma cidade vizinha no fim de semana, dormir em um chalé, visitar uma cachoeira. Mas uma grande viagem não é tão fácil. A maioria se contenta mesmo com uma grande viagem por ano, se muito.

O negócio então é viajar sem sair de casa. Você já experimentou algum livro de relato de viagem? Veja bem, não é guia de viagem, como guia mochileiros (ótimo) ou guia 4 rodas. São relatos de viagem mesmo. Ainda não experimentou? Então acho que já é hora. Temos vários por aí, e muitos deles são Made in Brasil, de autores brasileiros.

Eu poderia fazer um ranking com, talvez, os 10 melhores livros de relato de viagem que conheço. Mas para colocar somente os inquestionáveis, vou citar apenas três (todos de autores brasileiros):

1 - Sozinho no Pólo Norte / Thomaz Brandolin / L&PM Pocket
2 - Filhos do Sol - Andes Centrais / Eduardo Soares Batista / Literalis
3 - Cem dias entre céu e mar / Amyr Klink / Companhia das Letras


Existem edições de bolso para os livros 1 e 3, que tem baixo custo (aprox. R$20). Outra maneira de economizar é procurar por estes livros usados, na estante virtual.

Depois de ler estes três, experimente as subcategorias de relatos que temos por aí, como relatos históricos (ex: Tragédia no Pólo - Wilbur Cross), ou relatos de viagem de moto (ex: Minha moto, eu e a América - Miragaia René Angelino).

Gostaria de indicar algum outro que considera imperdível? Comente este post!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Jornal Sobrecapa Literal

Olá,

Recebi a alguns dias do escritor Sérgio Fantini a dica do jornal Sobrecapa Literal, e aproveito para repassar o link a vocês. Enquanto o blog (estreando com este post) ainda está carente de conteúdo, leiam e apóiem esta iniciativa.

Apesar da seção sobre lançamento de livros e ranking de livros nacionais, as seções voltadas ao escritor são as melhores. Aproveitem.

Acesso ao site pelo logo abaixo.




Abraços.
Thiago Rulius