quinta-feira, 4 de julho de 2013

O preconceito com a ficção nacional e alguma reflexão relacionada

Vejam esta matéria do Jornal do Brasil ilustrando bem o preconceito de alguns leitores com a ficção nacional. O bacana do texto é que, além de exemplificar esta situação com um caso real, o autor Raphael Montes comenta os possíveis motivos para a nossa literatura não decolar. Acho especialmente importante a parte relacionada a autopublicação de livros que ainda não estão maduros e a edições de baixa qualidade, que só queimam o filme dos livros nacionais e do próprio autor.

http://www.jb.com.br/cultura/noticias/2013/07/01/livro-nacional-nao-quero/

Para quem quer pagar sua própria edição, procure ver livros já editados pela prestadora de serviços para ver a qualidade de edição da obra, desde acabamento a erros de português. Avaliar o próprio texto não deixa de ser uma boa, afinal editoras que só lançam livros fracos podem já ser reconhecidas como ruins pelos clientes e reduzir as chances de sucesso comercial de sua obra.

Pode também ser boa opção contratar uma leitura crítica antes de submeter o original para editoras ou prestadoras de serviços, fazer os ajustes apontados no texto e só depois submetê-lo. Seria mais um ponto a favor da qualidade da obra. Eu (que não tenho ainda nenhum romance publicado) contratei o serviço para o romance que estou escrevendo e gostei muito do relatório recebido, que me chamou atenção para possíveis melhorias que posso fazer e também para perceber o que não ficou claro na obra, de acordo com a percepção da leitura.

Já sabemos que a ficção nacional não tem muito espaço nas livrarias, e na maioria dos casos recebe um tratamento comercial apenas secundário. Então, temos de pelo menos fazer (bem) a nossa parte.

Abraços
Thiago Rulius


2 comentários:

  1. Parabéns pelo post. Abs.
    www.almeidaemprosa.com.br

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  2. Justo hoje que postei uma reflexão sobre custos de publicação independente fui conferir o novo Letras elétricas e acabei parando aqui...
    Eu nem sei se preconceito é o termo mais apropriado. O caso é que rola muita coisa de baixa qualidade mesmo, tanto na forma como no conteúdo e sem o tratamento profissional na distribuição / comercialização fica mesmo improvável que o mercado decole.

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